segunda-feira, 29 de abril de 2013

Informação aos Nossos Amigos que nos seguem

Estamos fazendo uma pequena reforma , no blog mais logo estaremos com novidade e mas noticias sobre nossa Nação Jeje Mahih ..... Kolofé

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Dias da Semana e Saudações aos Orixás

Dias da Semana e Saudações aos Orixás Dias e Saudações aos Orixás… Umbanda e Camdoblé DIAS DOS ORIXÁS: SEGUNDA – FEIRA * Exu, Pomba Gira, Obaliuaie, Omulu, Pretos Velhos (Iorumá) e almas aflitas TERÇA – FEIRA * Ogum, Boiadeiros e Baianos QUARTA – FEIRA * Xangô e Iansâ QUINTA – FEIRA * Oxossi, Caboclos e Caboclas SEXTA – FEIRA * Oxalá, Almas Santas e Linha da Oriente liderada por São João Batista SÁBADO * Iemanjá, Oxum, Nanã Buruke, Ondinas, Sereias, Caboclas, Iaras e Marinheiros DOMINGO * Iori (Cosme e Damião), Crianças e Ibejadas

sábado, 5 de janeiro de 2013

Maravilhosas Yabas O

Oya , Oxum ,Yemanja , Oba ,Ewa e Nanã

Historias das Yabas

IEMANJÁ, rainha do mar e mãe generosa Ela é a mãe suprema dos orixás. Com carinho, ampara seus filhos queridos. Mas também pode se tornar caprichosa e instável, como as águas do mar. • A HISTÓRIA: cansada de viver com Odudua, pai dos seus dez filhos, Iemanjá resolveu partir para o oeste, à procura de novos horizontes. Lá vivia Okerê, o rei da região, conhecido pela sensatez. Quando viu chegar a bela orixá das águas salgadas, o rei se apaixonou e lhe propôs casamento. Iemanjá aceitou o pedido com uma condição. “Nunca me humilhe pelo tamanho de meus seios. Nunca o perdoarei por isso”, disse ela. Iemanjá tinha vergonha de seus seios grandes, caídos de tanto amamentar. Okerê concordou com a estranha condição e realmente a tratava com amor e respeito. Mas um dia, após se embriagar com vinho de palma, Okerê voltou para casa cambaleante, tropeçou na esposa e a derrubou. Irada, a orixá o chamou de bêbado e imprestável. O rei se esqueceu da sua promessa e gritou: “Quem é você para me dizer isso? Você, uma mulher de seios murchos e caídos? Você, com os peitos trêmulos e balouçantes?” Ofendida, Iemanjá partiu em direção ao mar, onde morava sua mãe, Olukum, a rainha dos oceanos. No caminho, se transformou num rio para desembocar ainda mais rápido no mar. Desesperado, Okerê foi a seu encalço e virou uma montanha, tentando barrar a passagem da esposa. Iemanjá desviou o rio para a direita, para a esquerda, mas não conseguiu passar. Pediu ajuda, então, a seu filho Xangô, o senhor da justiça, que mandou raios e partiu a montanha em duas. Assim, Iemanjá chegou ao mar, onde vive com sua mãe. Seus filhos até hoje lhe mandam presentes no fim do ano para aliviar sua solidão. • CARACTERÍSTICAS: amorosos e dedicados, os filhos e as filhas de Iemanjá fazem tudo por seus companheiros e sua família. São maternais e têm o coração cheio de bons sentimentos. Mas quando se enfurecem não voltam atrás, exatamente como a orixá quando seu esposo quebrou o juramento. Como ela, também são suscetíveis e exigentes.
IANSÃ, a bela guerreira e senhora dos relâmpagos Altiva e impetuosa, Iansã é o símbolo das mulheres temperamentais. Isso se deve a uma estranha característica: durante parte do dia, a orixá se transforma num búfalo selvagem, portanto, também tem uma natureza animal. • A HISTÓRIA: Ogum caçava na savana quando viu um búfalo ao longe correndo em sua direção. Preparou a lança para matar o animal. De repente, o búfalo parou, abaixou a cabeça e começou a se despir de sua própria pele. Saiu uma bela mulher, ricamente vestida com panos coloridos, turbante e pulseiras. A jovem enrolou os chifres e a pele, colocou dentro de um cupinzeiro e partiu para o mercado da aldeia sem perceber que Ogum tinha visto tudo. O senhor da guerra pegou a trouxinha escondida no cupinzeiro e também foi em direção à cidade. Lá, se aproximou de Iansã. Ela era tão sensual que o orixá se apaixonou e a pediu em casamento. Iansã sorriu e recusou. Mas Ogum tinha certeza de que ela cederia. Ao entardecer, a orixá dos raios voltou para procurar sua trouxinha e se transformar novamente em búfalo. Nada encontrando, retornou à aldeia, onde Ogum já a esperava. Furiosa, perguntou por suas coisas. Ogum fingiu inocência. “Não sei do que você está falando”, disse ele. Iansã ficou, então, sem saída. Ela sabia da mentira, mas como não podia fazer nada, entregou os pontos: “Está bem, desisto. Vou casar com você. Mas nunca diga para ninguém que sou também um animal. Esse será nosso segredo”. Ogum concordou e levou Iansã para casa. Ela foi sua primeira mulher e companheira de batalhas. Depois, se tornou a primeira esposa de Xangô. • CARACTERÍSTICAS: as filhas de Iansã são parecidas com ela. Voluntariosas, gostam de tudo a sua maneira. Só se deixam vencer por quem sabe contornar seus ímpetos de fúria, como fez Ogum. Ao mesmo tempo, são mulheres corajosas, sem nenhum medo de lutar contra a injustiça e o preconceito. Como a própria divindade, metade animal, metade gente, os filhos de Iansã se consideram pessoas incomuns.
OXUM, senhora dos rios, do amor e da riqueza Os mitos sobre ela falam tanto de beleza, riqueza e sensualidade quanto de sua incomparável inteligência e senso de humor. • A HISTÓRIA: quando Xangô, marido de Oxum, trouxe a valente Obá para casa como sua terceira esposa, ela quase morreu de ciúmes. Logo se tornaram rivais. Tentando imitar o refinamento de Oxum, Obá espreitava na cozinha para descobrir os segredos das receitas que ela fazia para Xangô e, assim, surpreender o marido com as iguarias criadas pela outra. Louca da vida com a espiã, Oxum preparou uma armadilha. Escondeu suas orelhas sob um lenço e começou a cozinhar uma cheirosa sopa em que boiavam dois grandes cogumelos. Como quem não quer nada, Obá perguntou o que Oxum fazia. Ela deu a entender que, por amor, havia cortado as próprias orelhas para fazer o prato preferido do marido, uma sopa afrodisíaca. Quando Xangô chegou, devorou a saborosa sopa de cogumelos e logo levou Oxum para o quarto. No dia seguinte, Obá resolveu fazer a mesma coisa. Cortou uma de suas orelhas e fez um cozido. Quando chegou em casa e viu aquela comida horripilante, Xangô jogou o prato e repreendeu a esposa. Vitoriosa, Oxum desamarrou o lenço e Obá viu que ela ainda estava com as orelhas. Cheia de fúria, Obá avançou em direção a Oxum e as duas se engalfinharam. Até hoje, quando as filhas-de-santo incorporam Oxum e Obá nos terreiros, elas não podem ficar juntas. • CARACTERÍSTICAS: sensuais e vaidosas, as filhas de Oxum também são inteligentes. Nessa história, fica mais evidente a opção do orixá pela astúcia e pela estratégia, em vez do confronto direto. Na África se diz que Oxum é sinuosa e surpreendente como o leito de um rio.
OBÁ, a valente lutadora das aldeias Corajosa e cheia de vigor, Obá era tão boa de briga que decidiu se profissionalizar: ganhava a vida lutando como pugilista de aldeia em aldeia. • A HISTÓRIA: Obá derrotava todos os que a desafiavam – homens, mulheres e orixás. Derrubou Obatalá, o criador, tirou Oxóssi de combate e botou Exu para correr. Até que chegou o dia da luta com a mais temível das divindades: Ogum. Previdente, o senhor da guerra foi consultar o oráculo da cidade de Ifá. Os adivinhos aconselharam a fazer oferendas de espigas de milho socadas no pilão junto com quiabo. Assim ele seria abençoado e sairia vitorioso. Então, Ogum espalhou a oferenda viscosa num dos cantos do terreiro. Na hora do encontro, a lutadora disse: “Chegou o momento de nos enfrentarmos”. E se posicionou para o embate. Ogum começou a lutar e, como sempre, Obá parecia estar vencendo. Aos poucos, o guerreiro empurrou-a para o lado do terreiro onde se espalhava a oferenda. Lá, Obá pisou na massa viscosa e escorregou. Ogum aproveitou a queda da lutadora, arrancou seus panos e a possuiu. Dessa maneira, se tornou seu primeiro marido e grande amor. • CARACTERÍSTICAS: Obá é o protótipo das mulheres batalhadoras, que sabem enfrentar com garra os desafios. Habitualmente, seus filhos não têm tempo ou interesse em coisas muito sofisticadas, a não ser que isso propicie a conquista de algo ou alguém. Embora valentes, são um pouco ingênuos, sendo quase sempre derrotados pela astúcia dos outros. A persistência é sua melhor arma.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

A Mensagens de Preto Velho
A figura do Preto-Velho é um símbolo magnífico. Ela representa o espírito de humildade, de serenidade e de paciência que devemos ter sempre em mente para que possamos evoluir espiritualmente. “Cada um colherá aquilo que plantou. Se tu plantaste vento colherás tempestade. Mas, se tu entenderes que com luta o sofrimento pode tornar-se alegria vereis que deveis tomar consciência do que foste teu passado aprendendo com teus erros e visando o crescimento e a felicidade do futuro. Não sejais egoísta, aquilo que te fores ensinado passai aos outros e aquilo que recebeste de graça, de graça tu darás. Porque só no amor, na caridade e na fé é que tu podeis encontrar o teu caminho interior, a luz e DEUS” (Pai Cipriano). EIS AQUI, COMO EXEMPLO, O NOME DE ALGUNS PRETOS-VELHOS: Pai Cambinda (ou Cambina), Pai Roberto, Pai Cipriano, Pai João ,Pai Congo, Pai José D’Angola, Pai Benguela, Pai Jerônimo, Pai Francisco, Pai Guiné, Pai Joaquim, Pai Antônio, Pai Serafim, Pai Firmino D’Angola, Pai Serapião, Pai Fabrício das Almas, Pai Benedito, Pai Julião, Pai Jobim, Pai Jobá, Pai Jacó, Pai Caetano, Pai Tomaz, Pai Tomé, Pai Malaquias, Pai Dindó, Vovó Maria Conga, Vovó Manuela, Vovó Chica, Vovó Cambinda (ou Cambina), Vovó Ana, Vovó Maria Redonda, Vovó Catarina, Vovó Luiza, Vovó Rita, Vovó Gabriela, Vovó Quitéria, Vovó Mariana, Vovó Maria da Serra, Vovó Maria de Minas, Vovó Rosa da Bahia, Vovó Maria do Rosário, Vovó Benedita.
Filhos do Axé Oloja Ekedy Patricia d'Iemanja com a Oya Togum da Yao Juliana